Friday, May 25, 2007

# 3 Disparate

Novo passeio, nova descoberta e como este blogge não efectua qualquer discriminação de género, encontrei alguém que pensa ser o verdadeiro macho latino, o macho português, o “fantástico” Asdrubal tudo bem.


Macho que se preze, tem toda uma panóplia de artimanhas para demonstrar todo o seu charme e encanto portuga pois está claro. A personagem é completamente egocêntrica, incoerente e gabarolas.Fiquemos então com as suas palavras que demostram o vazio que há em si:



Dignidade.
Sou da opinião que para tudo o que se faz na vida é preciso dignidade e ontem confirmei que até para pedir esmola é preciso ter dignidade. Não há nada pior do que nos virem pedir ajuda com um ar suplicante e desesperado, tipo aqueles que, em claro gesto de humilhação, esfregam a cara no vidro dos carros a pedir uma merda de uma moeda. É que em vez de sentir pena dessas pessoas e vontade de as ajudar a única coisa que consigo sentir é raiva e desprezo.



A Puta da idade.
No que diz respeito ao plano puramente físico a idade traz-nos marcas de envelhecimento, com as quais mais não tenho feito do que me conformar, e marcas de decadência. E foi por nos últimos meses ter detectado um sinal de decadência que resolvi dar uma de Lili Caneças e dedicar-me a um pequeno arranjo estético. Vai dai e cortei os pelos dos tomates. Sim pelos dos tomates! Querem coisa mais decadente do que isto? P.S. A partir de agora passarei a chamar a estes pelos, tomatelhos.




Palavras? Conclusões? Ilações? Uma mente imensamente pobrezinha...

Friday, May 11, 2007

# 2 Disparate

Quando voltava de um passeio descubro uma moça, que escreve sempre sobre o mesmo tema, sexo ou falta dele, e quando o dia da semana é sexta feira, coloca também sempre o mesmo post, a desejar bom fim de semana.

Este blogge é uma verdadeira pérola de seu nome Terra, Mar e Horizontes.

Deixo vos as palavras da nossa amiga C.Henriques da Costa Pereira na Terça-feira, 8 de Maio de 2007.
Quero ser a navalha que corta
a fruta para dar ao neto,
que abre o cordel,
que segura a prenda,
que rasga o papel do embrulho,
com a pressa da surpresa...
Quero ser a navalha escondida,
na mala de plástico da puta de esquina,
que corta a cara do chulo,
que abre a garganta da outra,
rasga a roupa suja,
de tantos homens...
Quero ser a navalha,
nas mãos do míudo pobre,triste,
que rouba, outros ainda mais tristes,
que corta os pedaços da revista,
que abre a janela, que rasga o ar,
parando a fúria de um pai bebêdo...
Quero ser a navalha ligeira,
feita prazer,que corta a barba,
que abre o presunto,rasga o céu,
soltando o passáro do atilho...
Quero ser a navalha secreta, escondida,
que corta a carne, que rompe as veias, abre o sangue
Quero ser a navalha que decide a morte!

A Cris intitula-se demente, eu apenas digo que "Putedo Sr. Alfredo!".
(texto corrigido pela Cris, MULHER de navalha na liga.)